Marte está em Peixes desde março - onde quadrou Vênus e o Sol. A quadratura com o Sol teve seu ápice junto a explosão de protestos da morte de George Floyd, nos Estados Unidos; vimos o presidente (Sol) Trump, da nação mais rica e poderosa do planeta (Sol novamente) se enfraquecer a ponto de temer a derrota nas eleições vindouras, o que era inimaginável um mês atrás. Outra manifestação desse trânsito foram os escândalos (Marte) de natureza sexual (Vênus) que estouraram contra famosos (Sol), precisamente quando a dodecatemoria de Vênus transitava na oposição de Marte.
A mútua recepção com Júpiter orientou as ações de Marte em um sentido Jupiteriano: rumo aos direitos civis da população negra, em defesa da democracia ou mesmo a defesa das crianças, todos temas de Júpiter. Júpiter está em Capricórnio, signo de sua queda. Isto significa a fraqueza de seus assuntos - a injustiça contra os negros, as instituições democráticas brasileiras fragilizadas, etc - a que Marte busca reverter pelo meio que conhece: a ruptura, a revolta e a intimidação (considere a postura agressiva do STF durante as últimas semanas).